Firme madureza que não pode ser medida
olhos que já se perderam em horizontes
podem vestir a libertina insana insensatez
sem medo e sem culpa com a cinta-liga e com a fantasia
e os tão lúdicos fetices de sua nudez
avassala a boca brincalhona na sábia arte de enclausurar
faz desenhos que só o amor pode inventar com a saliva floreante
Ah mulher que se veste com a sua própria pele
Sabe bem o que e quem repele
Faz seu carnaval
Dá aval para a sua própria carne
mesmo que o apetite seja despetalar sua rosa anal
mesmo que o membro seja longo
mesmo que as horas sejam curtas
na esquina do destino inexorável...