domingo, 18 de janeiro de 2009

Casual Original!











Talvez ele sinta necessidade pelo inédito,
E a paixão seja realmente fruta roubada.
Por isso eu lhe dei todo o crédito,
E me entreguei naquela madrugada.

Era primeiro de janeiro e com chuva,
Tocou o telefone! Era aquele menino!
Disparou sem pelica e sem luva:
- Quero o seu desatino!

Eu peguei o carro e me senti num rally!
Por caminhos interrompidos, eu cedi!
E chegando na praia estávamos a sós!
Nos entregando como girassóis!

Eu me abria sem pudor !
O zíper dele descia com furor!
Deitamos lá no banco de trás!
Ele buscava meus seios e queria mais!

Sugava com ardente desespero!
Ao mesmo tempo em que enfiava!
Como quem salpica um tempero!
Ele me desafiava!

Entra e sai... ele brinca demais!
E eu desejosa, grito por mais!
Muito mais novo ele é!
Mas com ele sou mais mulher!

Eu me lembro de sua tatuagem.
E não foi feita por bobagem!
Um Buda estampado na perna!
E não foi feita na caserna!

Um rebelde isso é o que ele é!
Ao mundo quando Aquário ascendeu.
Ele veio, e tudo aconteceu.
Menino crédulo e cheio de muita fé!

Hay que ser duro!
Hay que ultrapassar o próprio muro!
E assim ele me viola.
Adora meter vendo a minha cola!

Uma pica gostosa de se atrever!
Come a minha concha até amanhecer!
É tanto atrito, tanto suor, no calor de limitações espaciais.
Ele tanto inventa posições, e nós, estamos tão sensuais!

E eu quero devorá-lo com fome!
E ele quer que eu lhe tome!
Beba tudo no gargalo!
Lambendo até o talo!

Um menino que é cult, original e elétrico!
Faz sexo nos tornar arte!
Age como uma alma que não se parte!
Imprime um ritmo frenético e nada patético!

Vem meu gozo celestial e sublime, por vezes diversas.
De tanta pica, dedo e língua ele me deu.
Solto um uivo de êxtase vindo de minhas águas submersas.

Suados e exaustos de tanta foda...
Ele vira pra mim e me poda.
Somos apenas amantes casuais!
Não somos como os outros casais!

Eu lhe digo:Você é quem projeta compromisso!
E que a nossa história não passará disso...

Nessa hora se encontram as bocas.
Se ligam numa terna despedida.
Um adeus sem nossas roupas.
Ou talvez um até logo sem medida!

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