sábado, 3 de janeiro de 2009

Subjugada em verbos!


Nunca fiz diferente...
a coroa reluz contente
a face traduz o indecente
E o verbo ditar sempre recorrente...


Contumaz , manuseio o meu chicote.....
Mas hoje estou cheia de fricote...

Nego a faceta de ser o tipo de mulher :
Soberana quando bem quer
Atirada para eu quem quiser
Ignorando o mal que me quer...
Oculto o desejo de obedecer...


Nunca tive um consorte...
Que me fizesse enlouquecer...
Eis que surge..a sorte...
Personificada sem arrefecer...

Me dê o papel de :

Alma trêmula...

Alguém desafia a dor...

Espera sem temor...

Aquele que emula...


O tipo algoz ,
visceral e atroz
Impondo a voz...

Que me faça dócil..
no Ócio...
e no cio..
servil de um ser vil.... que :

me submete ,
me reflete....
me inverte...


que :
me faz gueixa...
sem queixa..
amarre minha madeixa...
e que não me deixa....


Clamo :
me acorrenta
me experimenta
assim tão escrava
me crava
me trava

assim tão sedenta
de estar atada
de estar subjugada...



Imploro :

explore-me no drama
dissolva-me na trama

Rogo :

me derrama...
seu furor
seu esplendor...

Venha ,e :

cala a minha boca...
com o falo
com o palo

Sê duro..
Sê seguro
e, com toda força...
força minha entrada
minha entranha

Quero :

forca...sua
me põe nua
no anseio pela corda
me morda o seio
me exorta
me entorta
até sangrar
com o prazer de ter seu jugo sincero....
seu ardente esmero.....


me perdoa
me doa
me chora..
não tenho hora....
não quero ir embora.......

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