sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Um Madrileño!

Eu saí quase que de madrugada de casa. Jamais poderia imaginar que em poucas horas algo inusitado iria acontecer na minha vida. Eu iria reencontrá-lo, iria buscá-lo depois de meses teclando, depois de horas e mais horas faladas pelo telefone. Ele veio ao meu encontro, largou seus medos e seu desejo inexorável de controle absoluto de todas as situações. Finalmente ele cedeu à tentação de adentrar no meu território, completamente confiante. Deu ouvidos ao Eros.

Nós nos conhecemos quando eu estive em Madrid. Era meu último dia lá naquela cidade antes de retornar ao Brasil. Estava procurando livros de clássicos para aprimorar a fluência na língua. Bem, eu o vi quando ele segurava Fausto de Goethe, um dos livros que eu tinha a intenção de comprar, eu já tinha pego Crime e Castigo.

Virei para ele e perguntei se ele realmente iria levar o livro. Vendo o livro de Dostoievski na minha mão ele me perguntou se eu conseguia ver similaridade entre o Dr. Fausto e Raskolnikov em um tom desafiador. Respondi que na minha visão uma similaridade residia na redenção, de uma forma ou de outra foram homens que se redimiram através do amor. Bem depois que eu disse isso ele me olhou surpreso e eu o convidei para um café, para continuarmos o assunto e ele não conseguiu dizer não, seus olhos pareciam ansiosos por isso. Tínhamos apenas algumas horas antes que eu voltasse para o Brasil. Conversamos longamente como se fossemos velhos conhecidos....Agora ele estava chegando...

Estacionei o carro na garagem do aeroporto. Eu vestia um vestido azul decotado o suficiente, tal e qual ele queria e imaginava. E pasmem resolvi abandonar a calcinha por mera conveniência, porque simplesmente eu queria me exibir, queria mostrá-lo como estou molhada e louca para sentir seus dedos. Fechei a porta do carro e fui andando até o desembarque dos aviões provenientes de Madrid...

Lá estava ele atravessando a porta de desembarque trazendo apenas uma mala com rodinhas, com a sua brancura tão esperada por mim e seus olhos me procurando, como quem procura o desconhecido, com um misto de insegurança e desejo. Eu chego perto e olho em seus olhos...ele não se contém e me beija...beija longamente... a língua quente e deliciosa...vai me invadindo e o frio da noite foi embora dando lugar para um calor interno... Ao mesmo tempo senti o volume da sua calça. Ele havia ficado excitado... Ainda bem que a calça jeans disfarçava. Fomos andando meio perdidos, olhando o tempo todo nos olhos um do outro e ao mesmo tempo completamente sem graça...

Chegamos no carro e voltamos a nos beijar. Era muito cedo e tinham poucos carros no estacionamento. Os beijos foram ficando mais intensos e de repente senti sua boca buscando o bico do meu seio, ao mesmo tempo eu passava a mão sobre a sua calça.

O falo estava duro como uma pedra, eu olhei para os lados para ver se via alguém e abri o zíper da calça dele. Coloquei-o para fora e comecei a chupar com vontade, com desejo, com ansiedade.

Enquanto eu o chupava, ele resolveu descobrir o meu segredo : que eu estava sem calcinha e completamente molhada. Ele a vê , a minha fenda vermelha, coberta com poucos pêlos. Ele começa fazendo carinhos provocativos no grelo, bem de levinho. A esta altura já tinhamos arreado os bancos do carro e estávamos numa espécie de 69. Ele ficava brincando com a minha buceta,enquanto eu me perdia no pau dele.

Até que ele começou a enfiar os dedos. Primeiro ele enfiou um e depois dois ao mesmo tempo estocando até a o fundo e eu gemia como louca. Depois ele colocou a língua.

Lambia gostoso só com a ponta da língua como se estivesse fazendo uma pintura com a sua saliva. Até que eu gozei como um bichinho segurando para não gritar. Depois que eu gozei ele me vira e me coloca deitada, e passa a meter com força o seu pau.
Mete muito e cada vez mais fundo até gozar com jatos , muitos jatos do seu gozo...
E ele começa a dizer coisas intraduzíveis com seu espanhol carregado.

E pensar que éramos sempre tão amigos e tão filosóficos sempre que conversávamos na virtualidade. Para quem me dizia que sofria de misantropia crônica, percebo que ela era pura falácia. Antonio tinha mesuras quando o assunto era sexo, talvez uma estratégia, como se escondesse algo de muito precioso. Sempre mantendo seu mistério e isso me atraiu mais do que nunca.


Ele pôde ficar uma semana comigo, depois partiu para São Paulo para resolver questões profissionais... e eu sonhando com um retorno meu a Madrid em alguns meses só para reencontra-lo mais uma vez. Ficaria novamente hospedada no Mayorazgo, perto da Gran Via...imaginando, como uma criança que adora ganhar presentes, os passeios com ele até o Museu Prado...até Puerta del Sol...comer tapas... beber copas... e Antonio..meu inesquecível amante amigo.

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